Pular para o conteúdo principal

Sangue Quente - Zumbis sob uma nova (e excelente) ótica.

Tudo o que ouvi sobre este livro está diretamente relacionado ao podcast do Matando Robôs Gigantes #02 - Livros. Não gosto de escrever com base na opinião de outras pessoas, mas sei o quanto os caras do MRG gostam do que fazem e, por isso, o fazem de maneira excelente, sempre trazendo até nós as novidades e suas críticas, opiniões e elogios sobre cinema, quadrinhos, games e livros. 

Isaac Marion
O livro "Sangue Quente", de autoria do Isaac Marion, aborda, de forma brilhante e inovadora, a história de um zumbi e seus conflitos - sim, conflitos - existenciais. Ao contrário das tradicionais relatos, onde essas criaturas são simplesmente assassinas sem motivos, Isaac traz uma nova visão dos zumbis e nos brinda com um personagem cativante, cercado por conflitos internos e, sobretudo, dotado de raciocínio e sentimentos obviamente limitados pela condição de ser um morto que anda. 
As justificativas dele sobre tudo isso são plausíveis e, ao contrário de Crepúsculo, não destróem o mito dos mortos-vivos, apenas acrescentam novas vertentes ao universo destas criaturas. As idéias de Isaac Marion são novidades muito bem-vindas, já que elas acrescentam ânimo aos relatos dos devoradores de cérebros, contribuindo, junto com Walking Dead, para uma retomada no campo literário e cinema de suas histórias.

O que vale deixar bem claro é que, apesar do elogio na capa feito por Stephenie Meyer, este livro não tem qualquer ligação com o universo dos vampiros que brilham.Os direitos da história já foram comprados e, em breve, teremos um novo filme. 
Ouçam o podcast e garanto que irão comprar este fantástico livro. 
P.S.: como não basta indicar e elogiar, este é o link para vocês comprarem o livro por R$ 10,36 através da Amazon. Caso queiram que ocorra um sorteio deste nova obra, mandem um e-mail ou twitter para mim. Boa leitura!




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Bethany Townsend, ex-modelo, expõe bolsa de colostomia de forma corajosa.

Bethany Townsend é uma ex-modelo inglesa que deseja, através de sua atitude, incentivar outras pessoas que sofrem do mesmo problema a não ter receio de se expor. Portadora de um problema que a atinge desde os três anos, Bethany faz uso das bolsas de colostomia  que são uma espécie de receptáculo externo conectado ao aparelho digestivo para recolher os dejetos corporais, e desejou mostrar publicamente sua condição.  Quero que outras pessoas não tenham vergonha de sua condição e é para isso que me expus , afirmou a ex-modelo. Bethany usa as bolsas desde 2010 e não há previsão para a remoção das mesmas.  Eu, pessoalmente, concordo com a atitude e respeito-a pela coragem e o exemplo que está dando. Não há outra opção para ela e isso irá forçá-la a viver escondida? Jamais... Veja o vídeo com o depoimento dela. Via BBC

Suzane Richthofen e a justiça cega

Por: Franz Lima .  Suzane von Richthofen é uma bactéria resistente e fatal. Suas ações foram assunto por meses, geraram documentários e programas de TV. A bela face mostrou ao mundo que o mal tem disfarces capazes de enganar e seduzir. Aos que possuem memória curta, basta dizer que ela arquitetou a morte dos pais, simulou pesar no velório, sempre com a intenção de herdar a fortuna dos pais, vítimas mortas durante o sono. Mas investigações provaram que ela, o namorado e o irmão deste foram os executores do casal indefeso. Condenados, eles foram postos na prisão. Fim? Não. No Brasil, não. Suzane recebeu a pena de reclusão em regime fechado. Mas, invariavelmente, a justiça tende a beneficiar o "bom comportamento" e outros itens atenuantes, levando a ré ao "merecido" regime semi-aberto. A verdade é que ela ficaria solta, livre para agir e viver. Uma pessoa que privou os próprios pais do direito à vida, uma assassina fria e cruel, estará convivendo conosco, c

Pioneiros e heróis do espaço: mortos em um balão

* Há exatamente 100 anos subir 7400 metros, num balão, era um feito memorável. Consagrados por isto, três franceses - Sivel, Crocé-Spinelli e Tassandier - resolveram tentar uma aventura ainda mais perigosa: ultrapassar os 8 mil metros de altitude. Uma temeridade, numa época em que não existiam os balões ou as máscaras de oxigênio e este elemento precioso era levado para o alto em bexigas de boi com bicos improvisados. Uma temeridade tão grande que dois dos pioneiros morreram. Com eles, desapareceu boa parte das técnicas de ascensão da época que só os dois conheciam. Texto de Jean Dalba Sivel No dia 20 de abril de 1875, mais ou menos 20 mil pessoas acompanhavam à sua última morada, no cemitério de Père-Lachaise, os despojos de Teodoro Sivel e de Eustáquio Crocé-Spinelli - os nomes, na época da produção do artigo, eram escritos em português para facilitar a leitura e "valorizar" nossa própria cultura. A grafia correta dos nomes é Théodore Sivel e Joseph Eustache Cr