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Hábito de leitura cresce nos EUA e está cada vez mais eletrônico

O momento pode estar difícil para livrarias de bairro nos Estados Unidos, mas as pessoas estão lendo mais do que nunca e os livros eletrônicos estão atendendo os amantes de livros que buscam de biografias de famosos a livros de ficção.
“Só temos tido notícias boas este ano. Em geral, a leitura tem se tornado mais popular”, disse Chris Schluep, editor-sênior de livros da Amazon, maior vendedora de livros na internet dos EUA.
“Agora é muito fácil comprar um livro”, disse Schluep. “Vemos que o hábito da leitura tem crescido em meio à população”.
Em maio, a Amazon anunciou que entre 1 de abril e 19 de maio vendeu 105 livros eletrônicos para o Kindle para cada cem livros impressos.
O livro de não-ficção mais vendido da temporada, tanto em papel quanto no formato eletrônico, é a biografia “Steve Jobs”, sobre o co-fundador da Apple, de Walter Isaacson, lançada em outubro.
Um outro livro popular foi “Then Again”, da atriz Diane Keaton, no qual ela conta sua própria história vinculada aos diários de sua mãe.
Schluep afirmou que 2011 é um ótimo ano para a literatura e que vê uma tendência de aumento na quantidade de livros literários, notando fortes ofertas de romancistas conhecidos ou novatos.
Ele também espera que mais pessoas publiquem seus próprios livros.
“Isso é uma linha direta entre autor e leitor”, disse. “O mundo editorial está mudando e eu não tenho controle sobre a direção para onde ele está indo. A tendência é que as pessoas tenham um maior controle.”
Também vejo bons indicativos em nossa literatura. Vendagens em um ótimo nível, lançamentos, melhor elaboração dos livros, menos erros ortográficos e, principalmente, preços bem mais acessíveis. 
Já o nosso mercado de e-books é muito promissor, não tendo ainda se desenvolvido o suficiente em função dos grupos de escanneadores e piratas, preocupação de outros mercados além do brasileiro. Resta aguardar uma melhora e, principalmente, uma queda sensível no preço dos e-books, iniciativa que deve ser tomada pelas editoras e pelos autores, mas com o apoio indispensável do governo com a queda dos impostos para a cultura.

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