Fonte: O Globo.
RIO - Relatório da agência de saúde pública britânica enviada ao
Parlamento afirma que o excesso de tempo na internet está prejudicando a
saúde mental das crianças.
Na avaliação da Public Health England -
responsável por estabelecer os parâmetros do venerado sistema público
de saúde britânico -, o abuso da rede provoca nas crianças problemas
como solidão, depressão, ansiedade, baixa autoestima e agressividade,
informou o site do jornal “Telegraph”.
Os efeitos nefastos da
conectividade atingem sobretudo os jovens que passam mais de quatro
horas por dia na internet. Mas a agência ressaltou que mesmo uma
exposição muito baixa à rede pode ser prejudicial.
“As evidências
sugerem que há relação entre a dosagem e os efeitos, e cada hora de uso
(da internet) aumenta a probabilidade de a criança experimentar
problemas socioeconômicos e o risco de baixa autoestima”, disse o
relatório.
A Public Health England foi apocalíptica em suas
conclusões, atribuindo aos computadores responsabilidade por grande
parte dos crescentes problemas de saúde que afetam as crianças no Reino
Unido. Segundo o texto enviado ao Parlamento, um décimo da população
infantil sofre de algum transtorno de ordem mental e um terço dos
adolescentes experimentam tristeza pelo menos uma vez na semana.
A
agência chega a afirmar que a internet pode ter destruído todo o avanço
conquistado no bem-estar das crianças britânicas nas últimas duas
décadas, informou o “Telegraph”.
Franz diz: a realidade é que tudo em excesso é prejudicial. A internet sempre será uma ferramenta de aprendizado, comunicação e lazer imprescindível, porém a longa exposição remove a criança de sua realidade física para um mundo irreal. Navegar na web é salutar desde que não haja a transferência, a mudança da criança para o virtual. É preciso saber balancear os dois mundos.
Aliás, essa transposição também é prejudicial para adultos que, infelizmente, transferem suas alegrias, frustrações, amizades e tudo mais para a web. Há pessoas que não mais conseguem manter um contato estável fora da internet. Em casos mais extremos - como ocorre no Japão - pessoas passam a viver quase integralmente em frente ao computador, descartando todo e qualquer convívio externo, inclusive o familiar.
Lamentável...
Comentários
Postar um comentário